Blog protegido (lei nº 9.610-19.02.98) Copiar este conteúdo é Crime e gera processo judicial.




sexta-feira, 3 de abril de 2009

Forever em Crise.



A CRISE FINANCEIRA internacional parece ter contaminado as mais diversas empresas dos mais diversos setores. Mas veja o que diz Gregg Maughan, presidente da Forever Living, empresa americana de alimentos e produtos de higiene pessoal. “Muitas companhias realmente estão passando por momentos ruins. Mas nossas vendas aumentaram 20% em relação ao ano passado”, afirma ele. Fundada há 30 anos por Rex Maughan, pai de Gregg, a Forever criou um modelo de negócios peculiar de vendas diretas, baseado em representantes individuais. Os produtos não são vendidos em lojas próprias ou multimarcas, mas no sistema porta-a-porta. Algo semelhante ao que faz a Amway, outra companhia americana do setor. E foi esse modelo que garantiu o aumento das vendas citado por Gregg Maughan. Segundo ele, em países como os EUA, em que muitas pessoas estão sendo demitidas, ou forçadas a se aposentar mais cedo do que planejavam por causa da crise, a chance de se tornar um distribuidor da Forever Living se mostra muito atraente. Para a companhia, cada novo representante independente em sua estrutura significa mais gente comercializando produtos da marca, o que gera mais e mais vendas. Especializada em produtos fabricados com base em Aloe Vera, nome chique da popular babosa, a companhia estima em 20% o aumento de faturamento após o estouro da crise. “Oferecemos exatamente o que as pessoas querem agora, uma oportunidade para abrir seu próprio negócio”, afirma Gregg à DINHEIRO.
Esses novos parceiros recebem treinamento e, a partir daí, estão aptos a evender os produtos da Forever Living em suas regiões. Seu método de trabalho é muito semelhante ao implantado pela Natura no Brasil, com suas “representantes” – na prática, vendedoras independentes. Para o recém-desempregado ou aposentado, o negócio é uma oportunidade de atenuar a perda do salário ou a retração nos rendimentos causada pela aposentadoria precoce, e ainda abrir a possibilidade de crescimento empresarial. Gregg diz ainda que, mesmo sem contar os novos distribuidores, o desempenho de sua empresa não tem sido muito afetado pela turbulência, o que é significativo em se tratando de uma fabricante de produtos de uso pessoal. De acordo com ele, o fato de serem produtos com apelo “saudável” ajuda a amenizar os efeitos da retração no consumo. “Acho que as pessoas, cada vez mais, procuram esse tipo de mercadoria, independentemente da retração na economia. Seu interesse é por uma vida melhor, às vezes até mais nesses momentos complicados”, explica o empresário.
"Tivemos um aumento de 20% em nossas vendas nesse período de crise"GREGG MAUGHAN, PRESIDENTE

Nenhum comentário:

Postar um comentário